






Evangélicos acreditam que Bolsonaro “vai fazer a diferença”, indica pesquisa
10/11/2018 - 15:33

Jair e Michelle Bolsonaro recebendo oração do pastor Josué Vallandro. (Foto: Reprodução / Youtube)
Levantamento do Ideia Big Data mostra que expectativa é pelo combate à corrupção como prioridade
Fonte: G1
Estatísticas recentes dão conta que o Brasil conta, atualmente, com cerca de um terço de sua população declaradamente evangélica. Seriam mais de 70 milhões de cidadãos e este segmento escolheu majoritariamente (69%) Jair Bolsonarocomo novo presidente.
A abordagem da Idea Big Data foi qualitativa e teve a coordenação do antropólogo Juliano Spyer. Segundo seus idealizadores o objetivo é uma análise sociológica e não pretende refletir a opinião de todos os eleitores evangélicos que optaram pelo 17 nas urnas. A modalidade de entrevista escolhida é chamada e-Sensing. A estratificação de pesquisas pela afiliação religiosa ainda é incipiente no Brasil, embora bastante comum em vários países.
Ao mesmo tempo que existe uma expectativa que Bolsonaro não permita a aprovação de leis contra os valores cristãos, os entrevistados associaram o partido de seu oponente (PT) à legalização do aborto, à venda de drogas e ao “kit gay”.
Os evangélicos ouvidos esperam que, no próximo mandato, continuem tendo as mesmas liberdades que desfrutam hoje. Também desejam que o evangelho possa continuar a ser pregado livremente, pois todos querem expressar suas opiniões em público sem riscos.
O estudo do Ideia Big Data, entre 8 e 10 de outubro, entrevistou somente evangélicos que votaram no capitão reformado. A identificação deles com as pautas morais conservadoras defendidas pelo então candidato já são conhecidas, mas destacam que o combate à corrupção e mais segurança pública devem ser a sua prioridade.